domingo, 9 de maio de 2010

Carta para meus pais - Parte II

A trinta e poucos anos nossos pais juraram se amar e respeitar numa pequena igreja na cidade de Bom Sucesso; e desde que eu me conheço por gente eu os vejo praticarem, não sem dificuldade (quem disse que amar é fácil?!?!?) esse juramento. E vejo o quanto um completa o outro: onde um é de mais o outro equilibra, onde o outro é de menos o outro compensa, mas sempre, todos os dias, com muito amor, respeito, dedicação, companheirismo. Seja no beijo de chegada que meu pai dá todos os dias em minha mãe quando volta do trabalho ou passando em nossos quartos prá ver se estamos cobertos, como se quisesse ter a certeza de que ainda estamos ali, seja minha mãe levando a toalha para o meu pai no banheiro quando ele a esquece ou mandando de avião pãezinhos húngaros pras filhas “lumbriguentas” tomarem café da manhã em Indaiatuba. Como me orgulha ver que depois de quase trinta e dois anos de convivência eles ainda dão beijinho, andam de mãos dadas e brigam, para em seguida já estarem conversando como se nada tivesse acontecido. Ver os dois abraçados no sofá na hora da novela, nossa, não tem programa melhor!!!

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