domingo, 8 de maio de 2011

HILDA HILST

“Vontade de não dar sentido algum

às coisas, as palavras e à própria

vida. Assim como é a vida na

realidade ausente de sentido.”

Hilda Hilst



Poeta, dramaturga, ficcionista... Hilda Hilst foi várias em uma. Considerada pela crítica uma das mais influentes escritoras do século XX, segundo o crítico Anatol Rosenfeld “pertence ao raro grupo de artistas que conseguiu qualidade excepcional em todos os gêneros literários que se propôs - poesia, teatro e ficção. Uma mulher bela, sedutora, amante da liberdade, moderna. Com seus textos, o real e imaginário se fundem, o jogo de palavras fascina. O há que de mais belo e chulo em nossa língua, em suas mãos, tem ares de genialidade. As usa com a maestria reservada a poucos.

Hilda nasceu em 1930, na cidade de Jaú. Viveu em Santos, São Paulo. Formou-se em Direito em 1952, mas largou a profissão por total incompatibilidade, correu o mundo. Optou por viver das palavras.

Seu primeiro livro – Presságios – foi publicado em 1950 e chamou a atenção da crítica. Não parou mais. De 1950 até 1993 foi de intensa produção literária. Sua obra foi traduzida para meia dúzia de línguas e fez sucesso no mundo todo. Hilda conseguiu tirar do seu leitor todas as reações, do amor ao ódio, terror, medo. Viu seu público e crítica escandalizados com o Caderno Rosa de Lori Lamby, primeiro livro de sua trilogia erótica - lançado em 1990 e adaptado para o cinema e teatro - em que nos confronta com a nossa própria sexualidade.

Hilda Hilst faleceu em 2004, na cidade de Campinas.

Apresentado à profª Regina Amélio, para a disciplina Cultura Literária II

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